A
Juventude Sonha. Deseja. Anseia por melhores condições pra viver. E não faz
isso de qualquer maneira, mas sim dentro de uma realidade dura do nosso país.
Essa realidade é aquela que impede de obter um estudo de qualidade e construir
um futuro melhor. Que faz do Brasil a sétima economia do mundo e o terceiro
colocado em desigualdade social. De um país que gasta mais de 45% do seu
orçamento nacional com juros de uma divida ilegal e imoral.
No
paraíso da injustiça, da impunidade, da depredação do meio ambiente em nome do
lucro, da concentração do poder político e na manipulação dos meios de
comunicação e da produção cultural encontramos a realidade do machismo, do racismo, da
homofobia, do sexismo, da xenofobia, do preconceito contra os povos das etnias
indígena, dos nordestinos, afros e
nortistas, da intolerância às Religiosas e de injustiças sociais que excluem os
que mais precisam. Nós, jovens Jundiaiense, à frente de todas estas
contradições, não nos contentamos em contemplar ou nos adaptarmos às durezas da
vida: Queremos transforma-la.
Acreditamos que, lutando podemos mudar a sociedade. No passado e no presente, grandes lutas por
direitos por mudanças profundas na sociedade foram protagonizadas pela
juventude e pelo povo.
Queremos solidariedade, Justiça Social, Interesse Público, Ética,
Transparência, Democracia, Participação Popular e Desenvolvimento.
A educação é um dos aspectos que agem diretamente na vida da
Juventude. O debate do Plano Nacional de Educação da próxima década, educadores
pressiona duramente pelos seus direitos
e lutar contra o corte de 50 bilhões de reais no orçamento público federal, cujo 3 bilhões de reais serão cortados do
Ministério da Educação e Cultura, que comprometem seriamente o financiamento da
educação e a acessibilidade do Jovem ao conhecimento.
A defesa das Florestas e do
Desenvolvimento Sustentável é outro tema em pauta na sociedade Brasileira.
Mudanças no Código Florestal devem caminhar no sentido de modernizá-lo e
aperfeiçoá-lo à luz dos avanços científicos acerca da preservação da natureza,
da questão climática e das funções institucionais das Áreas de Preservação
Permanente e Reservas Legais; de ampliar a Educação Ambiental dos produtores e
da população em geral. Nossa cidade não fica fora do tema, por questões óbvias
de especulação imobiliária, mobilidade urbana, o desrespeito as leis de
proteção do meio ambiente, bem como a devastação dos nossos mananciais e nossa
Serra do Japi, mostra a falta de zelo com o meio ambiente e a degradação do
nosso futuro. Preservar é garantir o amanhã.
Mobilidade Urbana é um dos
grandes temas que esta na pauta (inter) nacional, que faz parte do cotidiano da
Juventude, pois tem relação (in) direta com o meio ambiente, com transporte público
e privado, coletivo e individual. A construção de ciclovias e a melhoria
efetiva do transporte público são forma de colaborar de forma sustentável para
uma mobilidade urbana que favoreça o desenvolvimento social.
Nas lutas contra o aumento da
Tarifa e por uma mobilidade Urbana, ficou explicito a possibilidade e a necessidade
da pauta do transporte aglutinar as mais diversas lutas, uma vez que todos
aqueles que vivem na cidade são afetados pelo aumento, pois mais gente fica
excluída do sistema de transporte e de serviços essências para a dignidade do
ser humano. Os transportes coletivos urbanos devem ser encarados como um
serviço público essencial, e nessa condição devem caminhar rumo à gratuidade
total e universal. A Tarifa Zero garante outro direito fundamental: o direito
de poder se movimentar pela própria cidade, e a partir disto conhecê-la,
refletir sobre ela e produzir as ferramentas para transformá-la.
Buscar a garantia aos direitos
sociais como saúde, educação e cultura é direito e dever de todo os jovens,
principalmente nós que acreditam em um futuro melhor. Lute, acredite e seja
livre para construir um mundo justo.