Bin Laden
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, teve a sua credibilidade seriamente abalada ao afirmar que se sentiu "aliviado por ter sido feita justiça com este inspirador do terrorismo", referindo-se à morte de Bin Laden, executado extrajudicialmente no Paquistão. O dirigente da ONU ignorou as diversas ilegalidades, à luz do direito internacional, cometidas pelo governo dos EUA.
PAULO MATSUSHITA (Jundiaí, SP)
Código Florestal
O deputado Aldo Rebelo ("Painel do Leitor", 10/5) mais uma vez erra na aritmética para defender mudanças no Código Florestal. A afirmação que fiz de que poderá haver desmatamento de até 70 milhões de hectares caso o código seja alterado considera estudo do Ministério Público Federal -segundo o qual, apenas no Norte, a exclusão de quatro módulos fiscais no cômputo da reserva legal liberaria 71 milhões de hectares- e documento do Observatório do Clima em que se diz que a dispensa de recompor a reserva legal em áreas equivalentes geraria desflorestamento de 69 milhões de hectares.
O valor citado por Aldo corresponde, na verdade, apenas à área da agricultura familiar (Censo Agropecuário do IBGE de 2006). Mas sua proposta prevê mudanças para todas as propriedades. As contas não são simples como o deputado supõe.
Em vez de debater só com o agronegócio, Aldo precisa ouvir o Incra, o Ministério Público e a comunidade científica. Não pode brincar com os números e com o futuro das gerações.
IVAN VALENTE, deputado pelo PSOL (São Paulo, SP)
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, teve a sua credibilidade seriamente abalada ao afirmar que se sentiu "aliviado por ter sido feita justiça com este inspirador do terrorismo", referindo-se à morte de Bin Laden, executado extrajudicialmente no Paquistão. O dirigente da ONU ignorou as diversas ilegalidades, à luz do direito internacional, cometidas pelo governo dos EUA.
PAULO MATSUSHITA (Jundiaí, SP)
Código Florestal
O deputado Aldo Rebelo ("Painel do Leitor", 10/5) mais uma vez erra na aritmética para defender mudanças no Código Florestal. A afirmação que fiz de que poderá haver desmatamento de até 70 milhões de hectares caso o código seja alterado considera estudo do Ministério Público Federal -segundo o qual, apenas no Norte, a exclusão de quatro módulos fiscais no cômputo da reserva legal liberaria 71 milhões de hectares- e documento do Observatório do Clima em que se diz que a dispensa de recompor a reserva legal em áreas equivalentes geraria desflorestamento de 69 milhões de hectares.
O valor citado por Aldo corresponde, na verdade, apenas à área da agricultura familiar (Censo Agropecuário do IBGE de 2006). Mas sua proposta prevê mudanças para todas as propriedades. As contas não são simples como o deputado supõe.
Em vez de debater só com o agronegócio, Aldo precisa ouvir o Incra, o Ministério Público e a comunidade científica. Não pode brincar com os números e com o futuro das gerações.
IVAN VALENTE, deputado pelo PSOL (São Paulo, SP)
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